quarta-feira, 30 de maio de 2012

São Paulo terá 1º hospital público para cães e gatos do País



“A cidade de São Paulo terá o primeiro hospital público para cães e gatos do Brasil, conforme informações da Coordenadoria Especial de Proteção a Animais Domésticos, criada nesta semana pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD). O local escolhido foi o bairro do Tatuapé, na zona leste. O projeto, de autoria do vereador Roberto Trípoli (PV), deve ser formalizado na próxima semana, com a assinatura de um contrato entre prefeitura e Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais de São Paulo (Anclivepa-SP).

A entidade será responsável pela gestão do hospital, que vai oferecer tratamento a animais de famílias carentes e servirá de escola para alunos de cursos de especialização veterinária. O hospital deve entrar em funcionamento 30 dias depois de assinado o contrato.”

terça-feira, 29 de maio de 2012





Medicina Veterinária aposta em células-tronco para curar animais


    A médica veterinária Michele Barros afirma que são utilizadas células-tronco retiradas do dente-de-leite de gatos para tratar esses animais.
    A gata Ariel, que sofre de insuficiência renal crônica, de tempos em tempos, necessita dessa aplicação. Com o auxílio do ultrassom, as células-tronco são injetadas nos seus rins. Ela parou de sofrer e já voltou a comer, segundo seu dono, Roberto. Sua preocupação é proporcionar a ela melhor qualidade de vida, mesmo com a consciência de que não se pode vencer a morte. Ainda dormindo, Ariel deixa a clínica e volta para casa em grande estilo.
    Outro caso de aplicação de células-tronco é o da cadela Raica, que se trata deleucemia canina, doença fatal. “Ela estava condenada. Faz três anos que estaria condenada”, diz Sandra, sua dona. Raica mostrou melhora após receber aplicações na veia e na medula, quando voltou a latir.
    Terapias com células-tronco, em animais de estimação, podem significar mais tempo de vida. Em animais como Shining, um cavalo, o tratamento pode fazer a diferença entre uma carreira de sucesso e sua aposentadoria precoce. Ele sofreu rompimento de dois tendões, durante sua primeira competição de “laço ao bezerro”. O veterinário retirou células-tronco da gordura do traseiro e aplicou-as na pata, e, como num passe de mágica, Shining voltou a treinar em três meses.
   É bem possível que, além de regenerar órgãos e tecidos, os cientistas possam fazer de uma pequena célula um animal inteiro, um perfeito clone desses seres muito amados, os animais de estimação.
Fonte: Globo Repórter
DISPONÍVEL EM ; Revista Veterinária.com.br

Postado por Mari Jane Taube




Médico Veterinário: o profissional da saúde e dos negócios

   "Haverá um dia em que o homem conhecerá o íntimo dos animais. Neste dia um crime cometido contra um animal será considerado um crime contra a própria humanidade", disse Leonardo Da Vinci. Parece que alguém ouviu suas palavras. Atualmente, os animais recebem muito mais atenção e cuidados.
    Um dos grandes responsáveis por isso é o médico veterinário, que tem como principal missão preservar a saúde dos animais e, em conseqüência, a da humanidade. Assim, o lado mais tradicional e conhecido do seu trabalho é o socorro e o acompanhamento clínico de animais.
    "Porém, vivemos profundas alterações de comportamento e de tecnologia que modificaram a realidade do mercado e em conseqüência disso, o perfil do profissional moderno também mudou", comenta o Dr. José Alberto Pereira da Silva, professor da USP e presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo.
    Segundo Dr. José Alberto, nenhuma profissão ficou imune às modificações. "O engenheiro constrói prédios, o médico cura doentes, o dentista cuida de dentes e o veterinário cuida de animais. Isso não deixa de ser verdade, mas é uma meia verdade, porque não corresponde à realidade da sociedade moderna e contemporânea", exemplifica ele.
    Há cerca de 40 anos, tanto o médico quanto o veterinário se dedicavam à cura. Hoje o objetivo de qualquer área de saúde é a prevenção. O profissional deste milênio prepara-se para desenvolver responsabilidades com vocações regionais e voltadas à preservação do meio ambiente, de maneira que o desenvolvimento priorize as bases da vida, sem comprometer a vida do homem.
   "Algumas faculdades perceberam isso e fizeram alterações em sua grade curricular", acrescenta o presidente do conselho regional. É importante estar atento na hora de escolher a faculdade que irá cursar, pois algumas não formam o profissional que o mercado necessita e outras ainda aguardam o reconhecimento do curso pelo MEC.
O veterinário pode atuar das seguintes formas:

Clínica - Cuidar de animais domésticos, rebanhos e criações. Fazer exames clínicos, diagnósticos e prescrever tratamentos. 
Ecologia e meio ambiente - Pesquisar e garantir a preservação da fauna em regiões afetadas pela ocupação do homem. 
Higiene, inspeção e tecnologia - Controlar as condições de higiene em produtos de origem animal destinados à alimentação. 
Indústria de ração, medicamentos e defensivos animais - Cuidar do processo de fabricação e comercialização de soros, vacinas, carrapaticidas, rações, vitaminas e medicamentos. 
Prevenção e saúde pública - Procurar e eliminar fontes de infecções. Fazer o controle sanitário de alimentos em feiras, supermercados, bares e restaurantes, inspecionando os produtos e a forma de manuseio. 
Produção animal, administração e extensão rural - Acompanhar a criação e a exploração econômica de animais. Planejar e administrar propriedades rurais, trabalhando com agrônomos e zootecnistas. 
Biotecnologia, reprodução animal e fisiopatologia da reprodução - Essa é uma especialidade em ascensão na Medicina Veterinária. O exemplo mais comum é o da clonagem da ovelha Dolly. Mas engloba também o trabalho com ginecologia, obstetrícia e andrologia animal e técnicas de inseminação artificial. Pesquisas de processos de melhoria genética de cavalos, bois, ovelhas, porcos e aves, entre outros.

Exigências para ser um bom profissional
- É necessário ter sólida base de conhecimentos teóricos em disciplinas como: anatomia, microbiologia, moléstias infecciosas, parasitárias, entre outras 
- Domínio da legislação profissional e correlata Conhecimento de administração, gerenciamento e economia, pois a medicina veterinária lida com valores.
- Conhecimentos de Marketing 
- É preciso ter domínio de uma língua estrangeira, pois o profissional irá negociar com mercados externos. 
- Ser usuário de informática 
- Manter-se atualizado
O Mercado de Trabalho
   A carreira é promissora, se levarmos em consideração o fato de que o agronegócio e a agropecuária representam 49,4% do PIB nacional e que essas são as áreas que mais oferecem oportunidades ao médico veterinário.
    Nos grandes centros, o mercado de trabalho para o profissional, antes concentrado em clínicas e hospitais para pequenos animais, está ganhando destaque em outras atividades, como: higiene e desinfecção da indústria de alimentos, tecnologia e inspeção de produtos de origem animal, empresas de revendas de produtos biológicos para a veterinária, indústria farmacêutica veterinária e vigilância sanitária em secretarias municipais de saúde.
     No meio rural, o mercado está voltado com a saúde pública e a produção, seja na área de criação animal ou na criação de alimentos. A atuação do veterinário se dá, além das clínicas particulares, nos centros de tecnologia e administração rural. O veterinário também pode trabalhar com ecologia, desenvolvendo pesquisas com animais silvestres no campo ou em zoológicos.
     A novidade é a perícia técnica em animais que participam de competições esportivas. Por isso, espera-se que esse profissional seja cada vez mais criativo, tenha espírito inovador e empreendedor.
Faixa salarial
    O salário inicial fica em torno de $1.300 reais, mas varia bastante, já que o veterinário pode trabalhar como autônomo e receber de acordo com a quantidade de trabalho. Para aqueles que pretendem seguir carreira pública, a média salarial é de $4.000 reais.
O Curso
    O curso de Medicina Veterinária tem duração de cinco anos.Em período integral, aborda disciplinas como anatomia, histologia e embriologia dos animais, fisiologia, biofísica, parasitologia, imunologia, zootecnia, genética, farmacologia, clínicas médica e cirúrgica.
    Durante o curso, são desenvolvidas atividades em laboratórios, fazendas e hospitais veterinários, além de estágios. Algumas faculdades como a USP e a UNESP oferecem a possibilidade de residência para os recém-formados. Durante o curso, são desenvolvidas atividades em laboratórios, fazendas e hospitais veterinários, além de estágios.
    Para exercer a profissão de médico veterinário é preciso estar formado e inscrito no Conselho Federal de Medicina Veterinária. A partir de setembro, o estudante será submetido a um exame de suficiência, aplicado pelos conselhos regionais.
    A profissão é regulamentada desde 23 de outubro de 1968 pela Lei 5517.


MARUCCI,R. Médico veterinário: o profissional da saúde e dos negócios. Disponível em: http://carreiras.empregos.com.br/comunidades/campus/profissoes/medicina_veterinaria.shtm. Acessado em 29 de maio de 2012.

Postado Por Patricia Rossi




 O médico veterinário

         O primeiro emprego na área de Medicina Veterinária está ligada a uma boa formação e à rede de contatos do recém-formado com profissionais do ramo. “No decorrer do curso é fundamental fazer estágios, conhecer as empresas, e checar se o que você quer fazer é o que vai te dar prazer e satisfação profissional”, ressalta o professor.
          Um programa de residência pode ser uma experiência valiosa, mas se o intuito é atuar como gestor um MBA também é indicado. Para quem deseja aprimorar-se em um ramo da Medicina Veterinária a alternativa é o curso de especialização.
 O Mercado de trabalho
         Como em quase todas as áreas, o mercado de trabalho para os veterinários é promissor em alguns ramos, saturado em outros. No campo dos animais silvestres, no qual o profissional pode trabalhar em zoológicos, existe dificuldade em uma colocação devido às poucas oportunidades oferecidas.
          Igualmente reduzida, a área de animais de estimação exige do profissional um diferencial. Geralmente, quem possui especialização na área costuma se destacar. “Outro campo que começa a congestionar é o de equinos. O número de especialistas está aumentando”, aponta Ortolani.
           A área de produção de animais  é uma ótima opção, faltam profissionais no ramo, o que aumenta as chances de emprego. “O Brasil é o maior exportador de carne de frango e bovina. Há oportunidades em empresas agropecuárias, empresas de medicamento, centros de planejamento e consultoria de fazendas e frigoríficos.”
Salário
          O salário inicial do médico veterinário varia de R$ 2,5 mil a R$ 3,5 mil. As empresas de medicamento pagam mais: em torno de R$ 5 mil a R$ 6 mil. 

 Depoimento do professor Enrico Ortolani. 

MARTINS,R. Profissão médico veterinário.  Disponível em < http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/noticias/profissao-veterinario.shtm> Acessado em 29 de maio de 2012

Postado por Patricia Santos Rossi

Vale a pena conferir este artigo, FICA A DICA ! 

 Atuação do Médico Veterinário na Saúde Pública
    
Desde que foram estabelecidos os padrões de convivência coletiva, o homem tem lutado contra as enfermidades que põem em risco a saúde dos seus animais. No entanto, muitas das doenças que dizimaram seus rebanhos também foram responsáveis pela morte de milhares de pessoas. A Medicina Veterinária surge, em primeira instância, como uma promotora da saúde dos animais, tentando diminuir prejuízos causados pelas moléstias que os atingiam. No entanto, com o passar do tempo e o surgimento dos serviços de Saúde Pública, seus conhecimentos de medicina veterinária preventiva começaram a ser utilizados também para a promoção da saúde humana.  
 
            O Médico Veterinário foi, inicialmente, inserido nas equipes de Saúde Pública por estar apto a obter um diagnóstico seguro, estabelecer um tratamento eficaz e controlar as doenças dos animais antes que estas viessem a ser transmitidas aos homens. Além disto, outras habilidades aprendidas durante a sua formação acadêmica e que tornaram-se privativas da sua profissão, como a higiene e inspeção de matadouros, frigoríficos e indústrias de produtos de origem animal, solidificaram a participação deste profissional na Vigilância Sanitária, sendo este o primeiro campo de trabalho da Saúde Pública a abrir espaço para a sua atuação.
 
            Nas últimas décadas, novos desafios têm surgido para a Saúde Pública; muitos destes vieram como resultado do sistema de globalização mundial, que tem intensificado o tráfego de pessoas, alimentos e bens de consumo entre os diferentes países. Algumas enfermidades romperam as barreiras de proteção territoriais e estabeleceram-se em lugares onde antes não existiam. Dentro desta realidade, os profissionais da saúde vêm tentando responder a estes desafios com eficácia, debelando as fontes de contaminação e impedindo a proliferação das enfermidades em suas áreas de responsabilidade.
 
            Neste contexto, torna-se cada vez mais necessária a consolidação das posições conquistadas pelos Médicos Veterinários na Saúde Pública, bem como a conquista de novos espaços, principalmente dentro das equipes de Vigilância Epidemiológica e Ambiental.
           
            O fato de grande parte da população ainda desconhecer a importância da participação do Médico Veterinário na Saúde Pública tem sido uma barreira enfrentada para a devida ocupação destes espaços. As atividades que este profissional desenvolve são, muitas vezes, divulgadas de forma limitada, atribuindo a estes apenas a prática da clínica médica veterinária e a inspeção sanitária dos matadouros.
 
            A OMS tem ressaltado a importância da participação do Médico Veterinário no planejamento e avaliação das medidas preventivas e de controle adotadas pelas equipes de Saúde Pública (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2002). A investigação e descoberta do foco das doenças, o conhecimento dos meios de transmissão, o levantamento epidemiológico dos casos, a detecção de animais transmissores, a investigação sobre a presença de vetores, são atividades de grande importância que podem ser desenvolvidas com grande eficácia por este profissional. Somente através da obtenção de dados seguros sobre a enfermidade pode-se analisar bem a situação e estabelecer as ações de prevenção e controle adequadas a cada situação.    
 
            Nos países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, o trabalho do Médico Veterinário ainda limita-se a prevenção das zoonoses endêmicas (Leishmaniose, Raiva, Leptospirose, Dengue, Febre Amarela, Malária, Peste, entre outras), emergentes e re-emergentes, além de atuar na inspeção e controle dos locais de abate e comercialização de produtos de origem animal. Em países desenvolvidos, este profissional já vem utilizando seus conhecimentos de biologia, ecologia, medidas gerais de profilaxia, medicina veterinária preventiva, administração, entre outros, para desempenhar várias funções nas diferentes áreas da Saúde Pública, inclusive coordenando as equipes de vigilância.
 
             A abertura deste novo campo de trabalho já começa a despertar interesse em algumas Instituições de Ensino Superior no Brasil. Anualmente, Mais de 9.300 vagas são oferecidas nos cursos de Medicina Veterinária brasileiros, dando uma idéia da quantidade de profissionais que estão entrando no mercado de trabalho a cada semestre. A maioria destes profissionais está despreparada para desenvolver uma outra função, que não a de sanitarista, nos orgãos e instituições que promovem a Saúde Pública em nosso país.
 
            Isto tem ocorrido como resultado da pouca ênfase que os cursos superiores têm dado ao ensino teórico e prático dos conteúdos relacionados às diferentes áreas de atuação do Médico Veterinário na Saúde Pública. No Brasil, a maioria dos profissionais que estão trabalhando nesta área adquiriu o conhecimento necessário para desenvolver suas atividades através de estágios extracurriculares ou do Estágio Supervisionado Obrigatório que realizaram antes da conclusão do seu curso. Além disto, o número de Médicos Veterinários que têm buscado cursos de especialização em Saúde Pública após a graduação tem aumentado consideravelmente nos últimos anos.
 
            O século XXI promete várias mudanças na estrutura organizacional dos sistemas de saúde. A OMS estima que a população mundial dobre de tamanho nos próximos 10 anos, e que mais de 50% desta viva em áreas urbanas. Além disto, é esperado que o aumento da temperatura global provoque novas mudanças climáticas que continuarão a causar problemas as equipes de Saúde Pública em todo o planeta (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2002). Assim, é imprescindível que os profissionais responsáveis pela promoção da saúde coletiva estejam cada vez mais preparados para enfrentar estes novos desafios. Neste contexto, estão englobados os Médicos Veterinários.

 Autor : Cícero Cleiton Fiuza de Menezes


Referência Bibliográfica
 
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Future Trends in Veterinary Public Health. Report of a WHO Study Group. Geneva, 2002. 85p. (Technical Report Series n.907). 


 POSTADO POR: MARI JANE TAUBE

Profissão Atual da Clinica de Pequenos



PROFISSIONAL NA CLINICA DE PEQUENOS

Nos últimos anos, houve um grande crescimento no mercado de trabalho para a especialidade de atendimento clínico e cirúrgico de cães e gatos, que é um segmento importante e rentável.
A área de clínica médica é cada dia mais procurada pelos médicos veterinários, no entanto, existem poucos cursos no Brasil que visam especializar o profissional neste campo. Acredita-se, assim, que a implantação do presente curso poderá inovar o sistema de formação pós-acadêmica dos médicos veterinários envolvidos na clínica de cães e gatos. Adicionalmente, pretende-se incrementar o conhecimento dos clínicos de pequenos animais atuantes no mercado de trabalho introduzindo novidades e tópicos avançados nesta área.
O programa de Clínica Médica de Cães e Gatos foi delineado com o objetivo de atender uma demanda mercadológica crescente por cursos de pós-graduação, levando-se em conta que a área de Medicina Veterinária é ainda bastante carente em tais especializações. Optou-se pela introdução de um curso para Veterinário com enfoque amplo, que possibilita um aprimoramento do profissional para o campo de trabalho.
 Quem opta pela clínica de pequenos animais funciona como a medicina para humanos. Ou se faz atendimento em clínica geral ou o médico se especializa em cada área, como a ortopedia, a anestesiologia, a cirurgia e endocrinologia, por exemplo.

MEC FORMALIZA RESIDÊNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA

A residência é uma espécie de estágio integral e supervisionado, geralmente por professores. Muitos estudantes o têm como uma grande oportunidade para treinamento do que foi aprendido na graduação, além de oportunidade para criar intimidade com o dia-a-dia e procedimentos que serão efetuados em sua entrada para o mercado de trabalho. Vários cursos na área da saúde oferecem a residência após sua conclusão, porém, poucos são os que adotam essa modalidade como obrigatória.
Dos 170 cursos de Medicina Veterinária existentes no Brasil, apenas 60 oferecem a residência, sendo os alunos selecionados através de uma prova e entrevistas e apenas 35% destas faculdades possuem a residência reconhecida pelo CFMV, no que saímos perdendo para os Estados Unidos, por exemplo, que possuem o projeto em 100% dos cursos de Medicina Veterinária espalhados pelo país.
A partir deste mês (abril), o Ministério da Educação (MEC) formalizou o reconhecimento da residência em Medicina Veterinária, com a criação e concessão, de 169 bolsas, passando a reconhecer como pós-graduação lato sensu, além de regular e financiar o projeto.
Os hospitais ligados às universidades federais recebem essa primeira leva de bolsas, com duração de 2 anos, no valor de R$2.384,82 mensais.
Mesmo existindo há quatro décadas, somente em 2005, quando o MEC criou a Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS), essa modalidade foi englobada a outras residências na área da saúde. E, só agora, com essas bolsas oferecidas pelo governo, é que se concretiza a sua oficialização.
Simultaneamente a essa oficialização, o processo sofreu algumas modificações, como o aumento da carga horária, de 48 horas, para 60 horas semanais. Além disso, foi baixado um decreto, autorizando outros profissionais da área, além dos professores, a atuarem como supervisores dos residentes.


Fonte: Folha de São Paulo
Adaptação: Revista Veterinária



Disponível em: http://cursos.universia.net/BR/curso/60740/Clinica-Medica-de-Caes-e-Gatos-2010-2.jsp

Postado por Samantha Nunes