UTILIZAÇÃO
DA IMUNOTERAPIA NA NEOPLASIA MAMARIA
O desenvolvimento da Medicina Veterinária nos últimos 20 anos tem proporcionado o prolongamento considerável da expectativa de vida dos animais e, em conseqüência, cresce o número de casos de neoplasia, tendo o clínico veterinário que estar apto a diagnosticar, tratar e prevenir o câncer em animais de estimação.
O desenvolvimento da Medicina Veterinária nos últimos 20 anos tem proporcionado o prolongamento considerável da expectativa de vida dos animais e, em conseqüência, cresce o número de casos de neoplasia, tendo o clínico veterinário que estar apto a diagnosticar, tratar e prevenir o câncer em animais de estimação.
Os
tumores mamários, com exceção dos de pele, são as neoplasias mais comuns em
cães e o principal tumor nas cadelas, correspondendo a 50% dos tumores das
mesmas. Nas cadelas, os tumores mamários ocorrem com maior frequência nas mamas
inguinais e abdominais caudais, provavelmente por estas serem as mais ativas
durante o processo de lactação. O alto risco para câncer de mama tem sido
relatado em cadelas nulíparas e naquelas que tiveram poucas crias comparadas
com as que pariram grande número de crias.
A terapia cirúrgica, apesar de ser uma das formas mais antigas de tratamento do câncer, é ainda a única com possibilidade de promover a cura do paciente. Para um câncer invasivo ou com elevado potencial metastático, frequentemente os procedimentos cirúrgicos são combinados a outras modalidades terapêuticas, como a radioterapia, a quimioterapia e a imunoterapia.
“Bioterapia” ou “modificadores da resposta biológica” refere-se às substâncias naturais ou sinteticamente produzidas ou aos métodos que alteram a relação entre tumor-hospedeiro resultando em benefícios terapêuticos. Dentro da imunoterapia, os imunomoduladores inespecíficos vêm sendo estudados com grande interesse, sendo, em sua maioria, produtos microbiológicos.
O bacilo de Calmette-Guérin (BCG) é um derivado do Mycobacterium bovis atenuado e vem sendo utilizado na imunoterapia do câncer. As vias de administração mais utilizadas para a imunoterapia com BCG são a ntralesional, endolinfática, intradérmica, intravenosa, oral, em aerossol e epicutânea. O esquema de aplicação, com exceção das formas em aerossol e epicutânea, consiste em intervalos semanais, até o desaparecimento das lesões.
A aplicação intratumoral de altas doses (40 mg a cada 15 dias) de BCG proporcionou resposta inflamatória local promovendo, inicialmente, regressão do número e tamanho das lesões, seguido de ausência do melanoma maligno em extremidades, mesmo em lesões que não foram abrangidas pelo eritema. A diminuição das lesões primárias em carcinomas vesicais, quando aplicado BCG,foram atribuídas, em função da desorganização da estrutura do núcleo tumoral tratado, devido à intensa reação inflamatória granulomatosa peri e intra-tumoral.
Os princípios terapêuticos para o uso de vacinas bacterianas nespecíficas são: volume tumoral pequeno, sendo mais efetivos quando utilizados em conjunção com a cirurgia citorredutora; hospedeiro imunocompetente; e, no caso da vacina BCG, poderão existir variações relacionadas à raça, à idade, à região geográfica, entre outros fatores, que deverão ser considerados.
A terapia cirúrgica, apesar de ser uma das formas mais antigas de tratamento do câncer, é ainda a única com possibilidade de promover a cura do paciente. Para um câncer invasivo ou com elevado potencial metastático, frequentemente os procedimentos cirúrgicos são combinados a outras modalidades terapêuticas, como a radioterapia, a quimioterapia e a imunoterapia.
“Bioterapia” ou “modificadores da resposta biológica” refere-se às substâncias naturais ou sinteticamente produzidas ou aos métodos que alteram a relação entre tumor-hospedeiro resultando em benefícios terapêuticos. Dentro da imunoterapia, os imunomoduladores inespecíficos vêm sendo estudados com grande interesse, sendo, em sua maioria, produtos microbiológicos.
O bacilo de Calmette-Guérin (BCG) é um derivado do Mycobacterium bovis atenuado e vem sendo utilizado na imunoterapia do câncer. As vias de administração mais utilizadas para a imunoterapia com BCG são a ntralesional, endolinfática, intradérmica, intravenosa, oral, em aerossol e epicutânea. O esquema de aplicação, com exceção das formas em aerossol e epicutânea, consiste em intervalos semanais, até o desaparecimento das lesões.
A aplicação intratumoral de altas doses (40 mg a cada 15 dias) de BCG proporcionou resposta inflamatória local promovendo, inicialmente, regressão do número e tamanho das lesões, seguido de ausência do melanoma maligno em extremidades, mesmo em lesões que não foram abrangidas pelo eritema. A diminuição das lesões primárias em carcinomas vesicais, quando aplicado BCG,foram atribuídas, em função da desorganização da estrutura do núcleo tumoral tratado, devido à intensa reação inflamatória granulomatosa peri e intra-tumoral.
Os princípios terapêuticos para o uso de vacinas bacterianas nespecíficas são: volume tumoral pequeno, sendo mais efetivos quando utilizados em conjunção com a cirurgia citorredutora; hospedeiro imunocompetente; e, no caso da vacina BCG, poderão existir variações relacionadas à raça, à idade, à região geográfica, entre outros fatores, que deverão ser considerados.
Há um pequeno número de
estudos nacionais e internacionais, com objetivo de analisar a eficácia da vacina BCG Ataulfo de
Paiva.
Disponivel em http://www.editora.ufrrj.br/rcv2/vida311/15-25%20380-2074-1-LE%2
0uso%20da%20imunoterapia.pdf
0uso%20da%20imunoterapia.pdf
Postado por Samantha Nunes
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